18 de março de 2012

As 10 pessoas mais da tecnologia


“Inovação”. Nem sempre essa palavra precisa estar relacionada diretamente ao fato de criar novas coisas. Desenvolver maneiras diferentes de solucionar os problemas de sempre também é uma forma de inovar. E na tecnologia, fazer isso é mais do que necessário para que as empresas consigam obter sucesso nos negócios.
E por trás de toda empresa, é preciso que existam pessoas capazes e talentosas que entendam como fazer as mudanças funcionarem. Neste artigo, trouxemos dez dos executivos mais importantes que estão atualmente indústria da tecnologia e que utilizaram suas mentes criativas para elevar as empresas em que trabalham e, ao mesmo tempo, ofereceram novas opções para os consumidores.

1. Tim Cook (Apple)

Assumir o posto de CEO de uma das maiores empresas de tecnologia do mundo – ao mesmo tempo em que o fundador e símbolo máximo dela está à beira da morte – não deve ser uma tarefa nada simples. Segundo a revista Fortune, Cook é o responsável por transformar a Apple de um “aparato atroz de manufatura e distribuição” para uma “máquina rentável”.

2. Jonathan Ive (Apple)

Você provavelmente não sabe quem é ele, mas Jonathan Ive é o responsável pelo design do primeiro computador iMac. Mais do que isso, ele está diretamente envolvido na criação dos principais aparelhos da empresa de Cupertino desde o início da década de 1990. Isso inclui o iPod,iPhoneiPad, MacBook Pro e MacBook Air. Com essas criações, Ive é também um dos designers mais copiados do mundo.
 

3. Jeff Bezos (Amazon)

Ele não possui nenhuma bola de cristal – ou pelo menos nunca revelou utilizá-la –, mas é responsável por algumas das previsões mais incríveis do mundo da tecnologia. Jeff Bezos fundou a Amazon e está sempre à frente dos seus concorrentes. Isso aconteceu com o site Amazon, com o e-reader Kindle e também com o tablet Kindle Fire.
 

4. Marissa Mayer (Google)

Não se engane por este rosto delicado, Marissa Mayer é uma das maiores feras do mundo tecnológico. Conhecida por localizar problemas rapidamente e criar maneiras de saná-los com bastante habilidade, Mayer é atualmente a vice-presidente do departamento de Serviços Locais, Móveis e Contextuais da Google.
 

5. Joichi Ito (Creative Commons)

Grande parte das imagens que você vê pela internet todos os dias só está liberadas para utilização pública por causa do trabalho de Joichi Ito. Além de ser o chairman da Creative Commons, Ito também é diretor do MIT Media Lab, investidor de risco, ativista dos direitos humanos, membro da Mozilla Foundation e mestre de uma guilda de World of Warcraft.

6. Marc Benioff (Salesforce)

Ele se considera um “aluno de Steve Jobs”, sendo responsável pela criação de vários códigos em linguagem Assembly para os primórdios da Apple. Marc Benioff é também o criador da Salesforce, uma das principais empresas de computação em nuvens do mundo. Por que ele é genial? Porque investiu nisso quando ninguém imaginava que poderia dar certo e ergueu um negócio de 16 bilhões de dólares.
 

7. Sundar Pichai (Google)

O maior responsável pelo sucesso do navegador Google Chrome é este homem. Sundar Pichai levou o Chrome do nada para o topo das paradas, ultrapassando o Mozilla Firefox em praticamente todo o mundo – no final de 2011. Há rumores de que a Google teria gasto uma quantia de “dezenas de milhões de dólares” para que ele não fosse trabalhar no Twitter.
 

8. Gabe Newell (Valve)

Half-Life, Team Fortress e Portal. Esses três games alcançaram o sucesso graças à Valve e ao fundador dela, Gabe Newell. Mais do que jogos, Newell revolucionou o mundo com uma das plataformas mais incríveis de que se tem notícia. Sim, estamos falando do Steam, que deu muito dinheiro e um lugar em nossa lista de pessoas mais inovadoras e talentosas para Gabe.
 

9. Sheryl Sandberg (Facebook)

Sabe qual a importância de Mark Zuckerberg para o Facebook? Ele criou o site. E sabe qual a importância de Sheryl Sandberg para o mesmo serviço? Ela é a gerente responsável pelos setores de vendas, marketing, desenvolvimento de negócios, recursos humanos, políticas públicas e comunicações. Podemos dizer que ela é quem transformou o Facebook em um negócio de um bilhão de dólares.
 

10. Shigeru Miyamoto (Nintendo)

Quase tudo o que você sabe sobre diversão eletrônica se deve a este homem – mesmo que não seja um grande fã da Nintendo. Aclamado como um dos maiores designers de games do mundo, tem entre seus principais trabalhos os jogos das franquias Super Mario, Donkey Kong e The Legendo of Zelda.
 

A defesa da indústria




Em 1840, o famoso historiador Alexis de Tocqueville percebeu que os americanos já adotavam a obsolescência programada na produção de navios e outras embarcações. Ao questionar um marinheiro sobre o assunto, Tocqueville foi informado de que a arte da navegação passava por um progresso muito acelerado e, por isso, as embarcações se tornavam “praticamente inúteis depois de alguns anos”.
E essa é a lógica que, de certa forma, ainda mantém a obsolescência programada nos dias de hoje. Os que apoiam essa defasagem estipulada acreditam que a prática favorece a inovação da indústria, que se vê obrigada a sempre criar algo novo para poder concorrer com os demais fabricantes.
Há também quem diga que essa é uma grande ilusão, já que as fábricas podem se negar a lançar algo novo antes de o modelo anterior de um produto ter faturado o suficiente. Em outras palavras, nessa corrida pela inovação, há que se levar em conta a possibilidade de um lançamento ofuscar o brilho de um eletrônico cujas vendas ainda não pagaram a sua criação.
Pelo visto, o modelo da obsolescência programada também traz riscos às indústrias. Mas o preço mais caro continua sendo pago pelo consumidor, que muitas vezes troca de eletrônico sem precisar, e pelo meio ambiente, já que os recursos naturais podem não aguentar tanta “inovação” ou dejetos gerados na fabricação e comercialização de novos produtos.

Mudança de significado


Apesar de não falar, inicialmente, sobre a qualidade dos produtos vendidos pela indústria mundial, a expressão “obsolescência programada” começou a ganhar um novo significado no fim da década de 50: mercadoria estipulada para apresentar defeito ou se tornar obsoleta pouco tempo depois de ser vendida.

O novo significado se tornou tão popular que, no começo da década de 60, a Volkswagen fez questão de anunciar, em suas peças publicitárias, que a empresa não acreditava no conceito de obsolescência programada e que seus carros eram feitos para durar. Apesar da mensagem positiva, dirigentes da empresa ficaram com medo de a nova propaganda passar a impressão de que os novos modelos não apresentavam novidades para o consumidor.
Ainda em 1960, o crítico cultural Vance Packard publicou o livro “Waste Makers”, que abordava a questão da nova estratégia da indústria. No volume, Packard dividiu a prática em duas categorias: obsolescência de desejo e de função. A primeira, também chamada de “obsolescência psicológica”, se refere à tentativa de marketing de vender um novo produto que não traz mudanças significativas, mas que possui um novo visual ou estilo. Já a obsolescência de função diz respeito a novos recursos e mudanças intrínsecas do produto.

Mas e quanto à obsolescência programada?


O video game comprado hoje estará obsoleto dentro de 8 ou 10 anos (Fonte da imagem: iStock)

Como toda boa teoria da conspiração, esta aqui tem um pouco de verdade. A chamada obsolescência programada foi uma forma que a indústria encontrou de enfrentar a Crise de 1929, o pior e mais longo período de recessão econômica do século XX. De acordo com a revistaAdbusters, foi em 1932 que Bernard London publicou um panfleto intitulado “Acabando com a Depressão por meio da Obsolescência Programada”.
No texto, London alega que uma das causas da crise econômica é o fato de que muitos consumidores desobedecem a “lei da obsolescência”, fazendo uso de seus “carros velhos, seus pneus velhos, seus rádios e suas roupas por muito mais tempo do que os estatísticos esperavam”. London ia além e estipulava até mesmo uma multa para aqueles que continuassem a usar itens com a “data de validade” vencida. Obviamente, isso não chegou a ser implementado na prática, mas parece que a indústria se apropriou dessa ideia de outras maneiras.
O termo começou a se popularizar em 1954, quando o designer americano Brooks Stevens apresentou uma palestra em Minneapolis sobre como a publicidade deveria instigar os consumidores a comprar algo novo e melhor antes de precisarem efetivamente de tal produto. Em outras palavras, Stevens achava que a propaganda deveria convencer você a comprar um celular novo, mesmo que o seu atual estivesse funcionando perfeitamente.


Etronicos sao projetados para vencer depois da garantia?


Será que os eletrônicos são programados para pifarem alguns anos depois da compra? (Fonte da imagem: ThinkStock)
A Lei de Murphy é clara: se algo pode dar errado, dará errado. Por isso, não é de se espantar que aquele notebook que você suou para comprar apresente uma falha grave logo depois de o termo de garantia vencer. Algumas lojas, aproveitando o acaso do azar, começaram até mesmo a vender garantia adicional junto com seus produtos.
É tão comum ver equipamentos eletrônicos pifarem depois de um ou dois anos de uso que muitos chegam a pensar que as empresas produzem verdadeiras bombas-relógios, produtos programados para apresentar falhas depois de um determinado período. E, sem dúvida, a parte mais decepcionante desse papo é o fato de que ele pode ter uma ponta de verdade.

Sony Timer: conspiracionismo japonês?

No Japão, consumidores acham que a Sony possui espécie de "bomba-relógio" (Fonte da imagem: Pink Tentacle)
Durante as décadas de 80 e 90, o povo japonês começou a desconfiar de que a Sony programava seus produtos para começar a falhar logo depois da garantia. E ainda hoje, décadas depois do surgimento desse rumor, há quem culpe a empresa, mesmo que nunca tenha aparecido prova alguma da acusação.
Interessante notar que, de acordo com o Pink Tentacle, até mesmo os executivos da Sony já tomaram conhecimento do rumor. Em 2006, um dos funcionários da empresa chegou a declarar que seria absurdo pensar que a Sony programava seus produtos para estragar no prazo de 13 meses após a compra. O mesmo artigo também diz que, em 2007, o então presidente da companhia Ryoji Chubachi também tinha ciência dos rumores.
Apesar de muita gente continuar acreditando nessa lenda urbana, parece claro que, caso um dispositivo desses existisse, as empresas concorrentes fariam de tudo para descobri-lo e denunciá-lo aos quatro cantos do mundo. Afinal, tirar a Sony da disputa pelo mercado é o que desejam muitas empresas por aí.


Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/conspiracoes/20808-programados-para-morrer-eletronicos-sao-projetados-para-vencer-depois-da-garantia-.htm#ixzz1pUHtU4hp
 

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